Um carimbo ou uma moeda? Nada disso, é uma espécie de aranha muito rara



A quantidade de milhares de espécies que existem da ordem Araneae em todo o mundo fazem da mesma uma das mais diversas de todos os organismos que existem no Planeta. Desde o comprimento, às tonalidades e à pelugem, todas as aranhas têm uma característica que faz delas únicas.

A espécie Cyclocosmia Ricketti não é, por isso, um caso diferente das restantes, mas pode-se dizer que a sua raridade e aparência peculiar fazem dela bastante distinguível das aranhas a que estamos habituados a observar.

Nativo da China, o animal foi descrito pela primeira vez em 1901, por Mary Agard Pocock, como Halonoproctus Ricketti, em homenagem ao naturalista britânico Charles Boughey Rickett. Mais tarde, em 1903, a espécie foi classificada como Cyclocosmia Ricketti.

A aranha foi apenas avistada algumas vezes e é ainda pouco conhecida pelos cientistas. Um artigo publicado na revista científica ZooKeys esclarece que como estas constroem tocas de seda no subsolo, tornar-se mais difícil de as localizar.

A fêmea, género que foi encontrado pela primeira vez e que é mais comum de avistar, mede cerca de 2,50 centímetros, já o macho mede cerca de 2 centímetros. O corpo é castanho e avermelhado e é composto por dez pernas mais amareladas, e por uma grande carapaça, que é idêntica a uma moeda. Composta por 23-33 riscas de cada lado, esta carapaça ajuda-a a tapar a sua toca no solo, a defender-se dos predadores e a caçar as suas presas – os insetos.





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