Um terço das coníferas do mundo está em vias de extinção
Um terço das coníferas mundiais, os maiores e mais velhos organismos do planeta, está em risco de extinção devido à desflorestação e doenças, de acordo com a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Segundo os investigadores da reputada agência, foram estudados mais de 600 tipos de coníferas, entre os quais árvores e arbustos, incluindo cedros, ciprestes e abetos.
“O estudo é alarmante”, explicou Jane Smart, chefe de biodiversidade e conservação da IUCN. Na última monitorização, datada de 1998, cerca de 30% das coníferas estava em risco de extinção. Em 2013, este número cresceu para 34%.
De acordo com Craig Hilton-Taylor, responsável pela famosa Lista Vermelha da IUCN – uma lista que é actualizada duas vezes por ano – a desflorestação, poluição e destruição de floresta para a expansão humana são as principais razões para esta situação.
Paralelamente, o aquecimento global poderá tornar as coníferas, que há centenas e milhares de anos estão no mesmo sítio, vulneráveis.
O estudo elogia ainda os esforços bem sucedidos de gestão das coníferas de Lawson’s Cypress, na Califórnia, e no estado norte-americano do Oregon.
Na mais recente actualização, a Lista Vermelha acrescentou ainda o Santa Cruz Pupfish, um camarão de água doce e o lagarto de Cabo Verde à lista de animais extintos.
Com esta actualização, a IUCN afirma que 21 mil das 70 mil espécies de animais e plantas estão agora sob ameaça de extinção. No total, 799 plantas ou animais desapareceram nos últimos 500 anos.