Uma lanterna solar que leva luz sustentável a quem não tem tem acesso à rede eléctrica



O designer Olafur Eliasson e o engenheiro Frederick Ottesen desenvolveram uma lanterna solar, a Little Sun, que leva iluminação a lugares onde a luz eléctrica ainda não chegou – ou é escassa.

A invenção mistura o design com a inclusão social e energias renováveis e produz uma luz amarela, com raios que se expandem através do centro do equipamento. Ou seja, parecem-se realmente com o seu nome, um pequeno Sol.

O projecto tem como objectivo massificar o acesso a iluminação aos cerca de 1,6 mil milhões de pessoas que não têm acesso, hoje, a qualquer tipo de luz artificial.

Para além de mais barato que os candeeiros de querosene, este equipamento é uma alternativa sustentável à iluminação artificial, ou seja, poderá ser utilizado, virtualmente, em todos os pontos do Planeta.

“Hoje, as pessoas que não têm acesso à rede eléctrica pagam 300 vezes mais por uma iluminação que as pessoas que têm acesso a electricidade e lâmpadas. Com o Little Sun queremos dar-lhes 10 vezes mais luz a um décimo do custo de utilizar uma lanterna a querosene”, explicou Ottesen.

Este equipamento permite ainda uma alternativa saudável às lanternas de querosene. É que de acordo com o UNEP, o programa ambiental das Nações Unidas, as lanternas a querosene libertam emissões tóxicas que estão directamente ligadas a infecções oculares, problemas respiratórios e cancro do pulmão: inalar estas emissões é o equivalente a fumar dois maços de cigarros por dia.

Até ao final de 2012, o Litte Sun chegará a 250 mil pessoas. Em 2013, o equipamento deverá ter distribuição mundial. Finalmente, em 2020, deverão existir 50 milhões de lanternas solares no mundo.





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