União Europeia adia introdução do novo sistema de etiquetagem energética



Os deputados do Parlamento Europeu adiaram ontem a aprovação de um novo sistema de etiquetagem energético para aquecedores de água e caldeiras, um processo que apenas poderá ser revisto entre 2019 e 2023 e que previa a revisão do sistema actual.

Hoje, a etiquetagem A+ pode ser considerada a mais ineficiente, tendo em conta que já foram introduzidas duas mais eficientes – a A++ e A+++ – mas os consumidores podem considerá-la, ainda assim, a que menos energia gasta.

Assim, a Comissão Europeia propôs uma alteração no sistema de cores, substituindo-o por um formato mais simples e que vai de A a G – mais e menos eficiente, respectivamente. Uma vez que a introdução deste novo sistema pode demorar até sete anos depois de ser implementada, na pior das hipóteses este novo sistema será comercializado a partir de 2030.

“Há muito que é óbvio que precisamos de mudar para um sistema de cores mais simples, de A a G, em vez do sistema actual, que é confuso. Infelizmente, os deputados votaram para adiar esta reforma e permitir que os fabricantes sem escrúpulos possam enganar os consumidores”, explicou ao Guardian a porta-voz dos partidos Verdes, Michèle Rivasi.





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