União Europeia estuda potencial dos insectos para alimentação humana



A União Europeia está a investir €3 milhões num estudo que procura avaliar o potencial dos bichos e insectos para reforçar o fornecimento alimentar do Continente europeu. A UE quer “explorar o potencial dos insectos como forma alternativa de proteína” e perceber qual o potencial destes para “serem incorporados em rações para animais” ou mesmo alimentação humana”.

Segundo o agregador GOOD, os insectos são uma “fonte de alimentação natural”, ricos em proteínas e cálcio, com pouca gordura e uma opção mais barata para alimentação dos animais.

Se compararmos os insectos com a maioria da alimentação animal, estes gastam menos energia e nutrientes, podem reproduzir-se mais rapidamente e emitir menos gases com efeitos de estufa.

Segundo o Daily Mail, a UE ainda não discutiu a imagem “revoltante” que os insectos têm na população europeia – se estivermos a falar da sua utilização para alimentação – mas o que poderá estar em cima da mesa é a possibilidade de utilizar os insectos como aditivo para vários alimentos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, existem alimentos aprovados pelo Governo com partículas de insectos, ainda que a sua utilização seja “disfarçada” em ingredientes complexos e tabelas nutritivas.

Paralelamente, mais de 3.000 grupos étnicos de todo o mundo consomem regularmente insectos. Na Tailândia, a população alimenta-se de insectos, assim como noutros países asiáticos e africanos. E na Europa, estaremos perto desta solução?





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