Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro quer fortalecer agricultura familiar e transição agroecológica



A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) quer potenciar a sustentabilidade e a rendibilidade da agricultura familiar na regiões do Alto Tâmega, Douro e Terras de Trás-os-Montes, e promover a transição agroecológica dos sistemas agrícolas e agroalimentares.

É através do Centro de Competências para a Agricultura Familiar e Agroecologia (CeCAFA), do qual a UTAD é membro fundador, que se pretende reforçar a investigação, a difusão do conhecimento, a promoção da inovação e a qualificação dos produtores na valorização da agricultura familiar. Os investigadores da UTAD vão criar soluções para “os problemas concretos ao nível da agricultura, do negócio, do bem-estar das famílias e da atratividade da atividade para sucessores”, e serão desenvolvidas dinâmicas colaborativas que mobilizem agricultores, técnicos agrícolas, investigadores e outros atores individuais e institucionais.

“A contribuição da pequena agricultura para a conservação e valorização dos recursos endógenos e dos territórios depende dessas soluções colaborativas que potenciem a sustentabilidade e rendibilidade da agricultura familiar. Depende igualmente da divulgação, junto da opinião pública, da insubstituibilidade do seu contributo para a segurança alimentar, serviços dos ecossistemas, salvaguarda da herança cultural, da identidade portuguesa e da vitalidade dos territórios rurais”, explica Lívia Madureira, diretora do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento CETRAD e representante da UTAD no CeCAFA. “É importante criar modelos e sistemas que permitam o acesso – que atualmente é pouco facilitado ou mesmo inexistente – ao conhecimento e suporte à implementação de inovação aos agricultores familiares, nomeadamente aos mais pequenos, aos que se dedicam a tempo parcial, aos novos agricultores, e às mulheres rurais”, sublinha.

O CeCAFA enquadra-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e do Pacto Ecológico Europeu, assim como na Agenda de Inovação para a Agricultura 20|30 – “Terra Futura”.





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