Universitária cria bioplástico através de resíduos de peixe



O plástico é um material muito prejudicial para o ambiente, especialmente pela sua dificuldade de decomposição. Em 2020, e até hoje, a Fundação Oceano Azul registou 29 400 quilogramas de lixo marinho recolhido na costa portuguesa por diferentes associações. Os estudos comprovam, segundo a APA, que 80% deste lixo é plástico.

Uma estudante da Universidade de Sussex, no Reino Unido, criou um bioplástico feito através de resíduos de peixe (peles, escamas) e algas. Lucy Hughes, de 24 anos, ganhou com o seu projeto MarinaTex, o prémio James Dyson de 2019.

O bioplástico decompõe-se em 6 semanas no meio natural sem degradar o solo, e o seu processo de produção e reciclagem contribui para a economia circular. É uma alternativa mais sustentável e eficiente em comparação ao plástico normal e ao plástico PLA, que se decompõe em meio industrial.

A investigação de um ano, com mais de 100 experiências, levou ao que é hoje um projeto em contínua ascensão que pretende produzir em massa para o mercado.





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