Vedações sustentáveis para o seu jardim

As vedações sustentáveis são feitas de materiais biodegradáveis ou, pelo menos, produzidas com uma menor poluição com efeitos de estufa. Além disso, também contemplam opções que consomem menos energia e que poupam recursos naturais, como a água. O “Inhabitat” deixa cinco sugestões de vedações mais amigas do ambiente.

Vedação em madeira de bambu

O bambu possui padrões naturais que o “tornam uma beleza de se ver”. Para além disso, “é uma das plantas mais resistentes e duráveis do mundo”. Quando utilizado em vedações, deve esperar uma vida útil “consideravelmente longa, de até 20 anos, sem quaisquer sinais de fraqueza”.

No entanto, alerta o site, o bambu “pode não estar facilmente disponível num mercado perto de si”. Se for esse o caso, “considere a possibilidade de cultivar o seu próprio bambu”. O bambu é “bem tolerante a diferentes tipos de climas e cresce muito rapidamente”, explica.

Vedação rústica em pedra

Uma vedação de pedra “oferece muitas vantagens para além de ser sustentável”. Em primeiro lugar, “é provavelmente uma das opções de vedação mais duradouras”. As pedras podem durar séculos, desde que sejam bem instaladas. Embora, em alguns casos, possa ser necessário utilizar cimento, há vedações de pedra que “podem ser construídas inteiramente sem a introdução de betão. As pedras são naturais e não introduzem quaisquer químicos no ambiente”, sublinha o site.

Em segundo lugar, mesmo que decida derrubar a vedação de pedra em algum momento, o resíduo final “é terra natural”. “Não haverá qualquer matéria estranha a poluir a superfície”, afirma o “Inhabitat”. Mais importante ainda, continua, “as pedras são mais baratas do que a maioria dos outros materiais de vedação utilizados”.

O site diz ainda que “tem várias opções de pedra à escolha, incluindo travertino, mármore e granito”. E aconselha: “escolha uma cor de pedra que combine facilmente com o seu jardim para fins estéticos”.

Material de vedação biocomposto

O “Inhabitat” explica que estes materiais “atuam como um substituto para as opções de construção tradicionais que não prestam muita atenção à sustentabilidade”.

“A melhor parte”, sublinha o site, “é que tem acesso a diversas cores para embelezar a sua vedação”. A outra vantagem deste tipo de materiais, acrescenta, é o facto de serem “mais resistentes e duradouros do que o plástico”. A desvantagem de uma vedação deste tipo é que “pode ser ligeiramente mais cara”. Os materiais tradicionais, como a madeira e o plástico, estão “facilmente disponíveis”. Por outro lado, os materiais compósitos especiais podem ser um pouco mais caros.

Plantar uma vedação viva

Com uma vedação viva “não tem de introduzir qualquer material não orgânico”, explica o “Inhabitat” que acrescenta que “basta encontrar uma planta que cubra bem os espaços”.

Mas, alerta, apesar de a vedação viva preencher muitos requisitos em termos de sustentabilidade e de custos, “requer paciência”. Algumas plantas de vedação verde “podem demorar até cinco anos a ganhar forma”, revela. Isto significa que “tem de ser paciente enquanto espera que a sua vedação amadureça”. “Deve também ter um cuidado extra para que as suas plantas tenras não sejam danificadas por animais e seres humanos”, acrescenta.

A outra componente fundamental de uma vedação viva “é a necessidade de se livrar das pragas”, continua. “Evite plantar árvores ou flores que sejam suscetíveis a pragas. Tal pode exigir a utilização de demasiados pesticidas em detrimento do ambiente”, conclui o “Inhabitat”.

Vedações de madeira reciclada

A vedação com madeira recuperada tem, segundo o site, as suas desvantagens. Um dos principais fatores que destaca é a durabilidade da vedação. A madeira recuperada “tem um tempo de vida muito mais curto do que a madeira fresca”. Mesmo assim, acrescenta, “com um tratamento adequado para afastar as pragas, a vedação pode durar”. A madeira recuperada “é, por conseguinte, melhor utilizada em regiões que não são habitualmente afetadas por pragas que se alimentam de madeira”, sublinha.