Veículos elétricos: China prepara-se para ativar ultimato a fabricantes de automóveis



É já em janeiro que entra em vigor na China a nova lei de emissões para veículos automóveis, que é vista como uma das mais importantes a nível global no que toca à aceleração da adoção de veículos elétricos.

A partir de janeiro, todos os fabricantes de automóveis que vendam ou fabriquem mais de 30 mil carros por ano terão de cumprir as novas regras que definem mínimos de produção para veículos movidos a novas energias (NEVs) – elétricos, híbridos plug-in e hidrogénio. Assim, 10% de todos os veículos das marcas terão de ser NEVs e esta quota aumenta todos os anos até que se proíba na totalidade os veículos movidos a motores de combustão interna.

A nova lei é vista como importante porque a China é o maior mercado automóvel do mundo, e espera-se que venha a influenciar a produção de veículos elétricos para outras partes do mundo.

O regime é semelhante ao mercado de carbono que está também a ser implementado um pouco por todo o globo: os fabricantes que não conseguirem produzir NEVs suficientes, podem comprar créditos de marcas que tenham excedente. Todavia, caso não cumpram os mínimos previstos por lei, as marcas terão de pagar multas elevadas ou, em última análise, serão obrigados a parar as vendas e a produção de veículos na China.

 

Fabricantes automóveis obrigados a cumprir
Todas as grandes marcas dizem que vão cumprir as novas regras, com algumas a juntar-se a fabricantes locais para conseguirem atingir as quotas mínimas de NEVs. É o caso da Ford que se vai juntar à Zotye Automobile Co. Outros estão a juntar esforços para criar um carro genérico e comum a todas as empresas, enquanto a sua tecnologia não está pronta para cumprir a nova lei – como é o caso da Toyota, Fiat, Honda e Mitsubishi. A Volskwagen, que na Europa se opôs a novas regras apertadas de emissões automóveis, ameaçando com a perda de 100 mil empregos na Alemanha, diz que vai cumprir a nova lei e terá 40 modelos NEV na próxima década.





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