Verão. Secas e condições meteorológicas impulsionaram incêndios na bacia do Mediterrâneo



O verão de 2021 ficou marcado por períodos de seca e condições meteorológicas que favoreceram a ocorrência e proliferação de incêndios florestais por toda a bacia Mediterrânica.

De acordo com o Serviço de Monitorização da Atmosfera do Copernicus (CAMS), no final de julho o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) identificou Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre, Turquia, Albânia e Macedónia do Norte como zonas de “perigo extremo de incêndio”.

Neste período, “magnitude e a simultaneidade excecional dos incêndios” levaram a União Europeia a ativar o maior apoio de que há registo de meios técnicos e humanos para assistir os países afetados – 290 veículos, 20 aeronaves, 3 helicópteros e 1300 bombeiros.

Em Portugal, o maior incêndio ficou registado na região do Algarve, em Castro Marim, onde arderam perto de 6 mil hectares de vegetação. Já na vizinha Espanha, a 14 de agosto, deflagrou um incêndio no município de Navalacruz, na província de Ávila, que se viria a tornar o maior dos últimos 37 anos, a atingir a Comunidade Autónoma de Castela e Leão. Durante vários dias, arderam um total de 22.768 hectares de floresta.





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