Verde e azul: neste local do Oceano Atlântico encontram-se sete massas de água



Existe uma área no Oceano Atlântico junto à costa da Argentina e do Uruguai, conhecia por região da Confluência Brasil-Malvinas, onde se cruzam sete massas de água diferentes. Cada uma tem a sua temperatura, profundidade, salinidade, nutrientes, e a sua junção faz desta uma das zonas mais ricas de pesca do mundo.

Como se pode ver na fotografia, tirada recentemente pelo Observatório da Terra da NASA, nesta época do ano é possível ver uma grande acumulação de fitoplâncton, que se estende por quilómetros. Este fenómeno é recorrente nesta região, durante a época do verão do Hemisfério Sul.

Como explicam o especialista Michael Carlowicz da NASA, embora seja difícil precisar através de imagens satélite, a mancha mais azul denuncia a presença de cocolitóforos, e a mancha verde, a aglomeração de diatomáceas. Estas algas marinhas são essenciais para a alimentação de várias espécies, mas também para a produção de oxigénio e para sequestro de carbono da atmosfera.

“As manchas de cor não apenas revelam a presença de fitoplâncton, mas também traçam as bordas de remoinhos dinâmicos e das correntes que os transportam. Ao largo da costa da Argentina, do Uruguai e do Brasil, as correntes quentes dos trópicos fluem para o sul e avançam para correntes mais frias que fluem para o norte do Oceano Antártico”, acrescenta Michael Carlowicz.





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