Apoio de Putin a organizações conservacionistas ajudam a preservar tigre-siberiano



A comunidade de tigres-siberianos do leste da Rússia continua a recuperar. Segundo um novo censo organizado pelo Governo russo, existem já 540 tigres na vida selvagem – incluindo 100 crias – mais 120 que há uma década. Nos anos 40, a espécie esteve praticamente extinta – chegaram a existir apenas 40 tigres.

Um dos grandes impulsionadores da conservação do tigre-siberiano é Vlamidir Putin, presidente da Rússia e amante de felinos. Através da Amur Tiger Center, ele tem ajudado directamente todos estes projectos, sobretudo através de uma legislação mais apertada no que toca à caça ilegal. A Rússia coopera também com a China para que, através de uma maior abertura das fronteiras, os tigres percorreram um território maior.

“A chave [deste sucesso] é o apoio político”, explicou Mike Baltzer, fundador da WWF Tigers Alive Initiative, ao Quartz. “Em países como Rússia e Índia estamos a ter resultados tremendos. Em contraste, as populações de tigres no Sudoeste Asiático estão a diminuir devido a um apoio político mais fraco”.

Os tigres-siberianos existem sobretudo em território russo – 95% da população – e são os maiores da sua espécie, chegando a pesar 300 quilos. A caça ainda é a maior ameaça actual aos tigres-siberaianos, uma vez que algumas partes do seu corpo são muito procuradas no continente asiático.

O último censo foi organizado em parceria com a WWF e Amur Tiger Center, tendo coberto mais de 15.000 quilómetros quadrados e envolvendo especialistas de campo ajudados por GPS, navegadores satélite e armadilhas com câmaras.

Foto: louise.helen / fPat Murray / Jöshua Barnett / Martin Pettitt / Rob Bulmahn / Ronnie Macdonald / Nick Jewell / Ross Elliott

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