Sustentabilidade das cidades: o que nos reserva o futuro?
A PRIO marcou presença no seminário “Cidades sustentáveis: a transformação urbana em 10 passos”, organizado pela BCSD Portugal. Neste encontro, que teve lugar no auditório da Vieira de Almeida, a PRIO abordou a sua estratégia de sustentabilidade energética, destacando o projecto de instalação de painéis solares, a ambição de se tornar em 2020 o maior colector de Óleos Alimentares Usados e as novas soluções de mobilidade urbana.
Anabela Antunes, Directora de Fábrica da PRIO BIO, abriu o painel dedicado às soluções empresariais para cidades sustentáveis, referindo que “o rápido desenvolvimento das cidades leva a um maior investimento nas infra-estruturas, trazendo desafios cada vez maiores para encontrar soluções que tornem os grandes aglomerados urbanos mais sustentáveis”.
Em comunicado, a empresa explica que é com base nestas premissas que, procura soluções energéticas mais sustentáveis. Um dos exemplos apresentados por Anabela Antunes foi a instalação de painéis solares em 21 postos PRIO o que evitou a emissão de 296 toneladas de CO2, permitindo ainda a redução de 36% na factura da electricidade.
Este projecto está inserido num plano de actuação ambicioso para optimizar os consumos de energia dos postos de abastecimento e edifícios centrais e aproveitar a radiação solar para produzir parte da energia que necessitam estes equipamentos. Paralelamente, a PRIO está a desenvolver o conceito do “Posto do Futuro”, um projecto que visa a criação de postos com forte componente eléctrica, mais sustentáveis e organicamente integrados nas cidades do futuro.
Por último, Anabela Antunes abordou um dos maiores investimentos da empresa na área de sustentabilidade, a PRIO TOP LEVEL – um projecto fruto de uma joint venture entre a Hardlevel, empresa especialista na recolha e reciclagem de Óleos Alimentares Usados e a PRIO BIO, o 3º maior produtor de biodiesel a partir de Óleos Alimentares Usados da Europa.
A PRIO é uma das empresas associadas da BCSD Portugal participando em dois grupos de trabalho: “Cidades Sustentáveis” e “Economia Circular e Simbioses Industriais”. Este último grupo, pretende avaliar o potencial impacto ambiental, social e económico da gestão de resíduos, identificando um conjunto de recomendações e oportunidades de actuação no âmbito de políticas públicas de apoio à transição para a economia circular, tendo publicado recentemente um estudo sobre esta temática, intitulado “Sinergias Circulares: Desafios para Portugal”.
Foto: via Creative Commons