Onda de calor na gélida Sibéria provoca vaga de incêndios



A região, tradicionalmente fria, da Sibéria está a sofrer nestes últimos meses com altas e incomuns temperaturas, que estão a causar centenas de incêndios florestais.

A NASA partilhou imagens de satélite da zona perto da cidade de Verkhoyansk, na Sibéria onde é possível verificar o fumo dos incêndios ativos.

A Sibéria Oriental, é uma enorme região localizada na parte oriental da Rússia, famosa por registar algumas das temperaturas mais frias do inverno no hemisfério norte.

Mas em 2020, as altas temperaturas e os incêndios florestais da região surpreenderam os meteorologistas.

No passado dia 20 de junho e após vários meses de clima quente, a cidade russa de Verkhoyansk registou uma temperatura diurna de 38 graus Celsius.

Em abril passado, o ministro de Recursos Naturais russo, Dmitri Kobylkin, enfatizou que as previsões dos meteorologistas indicavam que o verão seria “se não o mais, um dos mais quentes” da história das observações meteorológicas na Rússia.

Já na altura, o ministro lamentava que, apesar das medidas preventivas adotadas pelas autoridades, o número de incêndios florestais não diminuísse no país.

Em 2019, os incêndios causaram a perda de mais de 10 milhões de hectares, uma área equivalente a 1% de todas as florestas na Rússia.

Também em abril, o ministro russo para Situações de Emergência, Evgueni Zínichev, descreveu os incêndios na zona oriental russa como uma “situação crítica”.

O ministro informou que entre janeiro e abril de 2020, os incêndios florestais devastaram a região de Krasnoyarsk uma área dez vezes maior do que a queimada em 2019 em igual período.





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