Quantidade de gelo formado no Ártico é a mais baixa registada na época, revelam cientistas



As alterações climáticas, e mais propriamente o aquecimento global, estão a ter graves repercussões nas regiões mais frias do Planeta.

Este ano, o Mar de Laptev não está a congelar como era suposto para a época. Os cientistas apontam para a quantidade de gelo formado como a mais baixa registada historicamente. “A quantidade de água neste outono é absurda. Temos de prestar atenção a estes indicadores das mudanças climáticas”, afirma Zachary Labe, cientista da Colorado State University, ao Independent.

Em causa está a onda de calor que atingiu a Sibéria este ano, proporcionando temperaturas 8 a 10ºC acima do normal.

O cientista expôs a situação em vários gráficos no Twitter:

Além da reduzida extensão de gelo, o especialista aponta também para a espessura, que está abaixo da média em todo o oceano Ártico.

Segundo o US National Snow and Ice Data Center, “a taxa geral de declínio do gelo marinho em setembro é agora de 83.700 quilómetros quadrados por ano, ou uma taxa de perda de gelo de 13,1% por década, em relação à média de 1981 a 2010.” O Centro explica também que o verão de 2020 foi o mais quente desde 1979, e que entre 2030 e 2050, vai ocorrer o primeiro verão sem gelo na região.





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