Alasca pode esconder vulcão gigante (e ativo). Efeitos de uma erupção serão catastróficos à escala mundial



O aglomerado de ilhas vulcânicas podem ser partes “interconectadas” de um vulcão gigante ao largo do Alasca, indicam cientistas.

Um vulcão gigante e muito vivo pode estar escondido sob as águas que cercam a cadeia central das Ilhas Aleutas do Alasca, de acordo com a American Geophysical Union.

Segundo cientistas de várias organizações há diversas evidências que sugerem que este aglomerado de ilhas vulcânicas são afinal partes “interconectadas” de uma enorme caldeira vulcânica.

O tamanho exato da caldeira e a idade ainda não foram determinados, mas os cientistas suspeitam que seja pré-histórica.

“Se as suspeitas dos cientistas estiverem corretas, a caldeira vulcânica recém-descoberta pertencerá à mesma categoria de vulcões como a Caldeira de Yellowstone ou outros vulcões que tiveram supererupções com graves consequências globais”, indica o comunicado de imprensa da A.G.U.

A caldeira suspeita ao largo do Alasca está abaixo da seção das Ilhas das Quatro Montanhas das Aleutas centrais, dizem as autoridades. A área abriga seis vulcões “e uma série de cones de cinzas e fissuras subsidiárias”, de acordo com a investigação.

Entre os vulcões está o Monte Cleveland, que é “sem dúvida o vulcão mais ativo da América do Norte nos últimos 20 anos”, disseram as autoridades no comunicado. Os cientistas acham que a teoria da caldeira pode ajudar a explicar por que Cleveland é tão ativo.

Caldeiras são “uma grande depressão vulcânica em forma de bacia” que se forma quando o magma irrompe de “um reservatório de magma subterrâneo raso” e o solo desaba, de acordo com a U.S. Geological Survey.

As evidências desta caldeira incluem uma misteriosa “anomalia de gravidade em forma de anel” conectando os vulcões; “enxames de microterremotos” que sugerem “migração de fluido magmático”; e altas emissões de enxofre em Monte Cleveland, que só poderiam resultar da conexão “com uma fonte maior de magma”, diz o relatório.

Os cientistas não forneceram um tempo estimado para a formação da caldeira. No entanto, a erupção que o criou poderia “ter efeitos globais”, de acordo com o comunicado.

Para provar a existência deste vulcão, os cientistas planeiam fazer uma análise no fundo do mar, estudar rochas vulcânicas, recolher mais dados sísmicos e gravitacionais, e observar amostras de áreas geotérmicas”.





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