Electrão registou um aumento na recolha de embalagens, pilhas portáveis e equipamentos eléctricos
Embora o período pandémico tenha afetado muitos setores, o da reciclagem registou aumentos.
O Electrão – Associação de Gestão de Resíduos afirma que apesar de todos os constrangimentos provocados pela Covid-19, foram recolhidas mais embalagens, pilhas portáveis e equipamentos eléctricos usados.
“Registámos um crescimento de 19% na retoma das embalagens, de 22% nas pilhas portáveis e de 6% nos equipamentos eléctricos usados”, revelou o Director-Geral Adjunto do Electrão, Ricardo Furtado, durante o segundo debate do “Movimento Faz Pelo Planeta by Electrão”, emitido esta manhã.
O Movimento promove a reciclagem de resíduos e a economia circular através dos big changers, pessoas que através das suas ações fazem a mudança e, ao mesmo tempo, inspiram muitas outras.
Joana Guerra Tadeu, uma das big changers que dá rosto à campanha, lembra que a transição para um modo de vida mais sustentável deve ser feita com pequenas mudanças. “Uma das melhores coisas que trouxe a pandemia foi a redução do desperdício alimentar nas casas das famílias. Também se passou a gastar menos água. Só não conseguimos poupar na energia. Aumentou a auto-suficiência com muita gente a fazer pão em casa com receio de um apocalipse e aumentou também a interajuda ao vizinho, na comunidade. Espero que isso não acabe com o fim da pandemia”, referiu.
Por outro lado, a Presidente da Associação Business As Nature, Susana Viseu, está convicta de que esse caminho passa pela fiscalidade verde. “Enquanto não nos mexerem no bolso, enquanto não tivermos o mercado de carbono a funcionar, não teremos as medidas necessárias”.
Para que a mudança para um futuro mais sustentável ocorra, é ainda fundamental que as empresas adotem comportamentos mais sustentáveis. Esta é outra das vertentes que o Movimento quer encontrar, além de outros “big changers”, “corporate changers”, pessoas que fazem a diferença dentro das empresas e organizações.