Estas 10 espécies foram extintas nos últimos dez anos



As espécies estão a extinguir-se cada vez mais rápido, a um ritmo entre mil a dez mil vezes mais rápido do que a extinção natural, revela a WWF.  Atualmente, cerca de 1 milhão de espécies estão em risco de extinção e o grande culpado é o ser humano. As principais razões para estas mudanças na natureza e na biodiversidade são, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas, alterações no uso da terra e do mar, a exploração dos recursos biológicos, as alterações climáticas, a poluição e as espécies invasoras. À medida que as espécies deixam o planeta, as ameaças ao bem-estar da humanidade aumentam. Isto poderá vi a observar-se no colapso dos ecossistemas, na deterioração do solo e da água e no impacto em toda a cadeia alimentar.

É importante sensibilizar para este risco iminente e desenvolver ações que garantam a proteção e a conservação da natureza e da biodiversidade.

Desde 2011 foram declaradas extintas muitas espécies, que deixaram de ser encontradas no seu habitat natural. Escolhemos destacar dez, uma por ano:

2021 – A espécie de ave toutinegra-de-bachman (Vermivora bachmanii) era nativa dos Estados Unidos e de Cuba. A última vez que foi vista foi nos ano 80.

2020 – O peixe-espátula-chinês (Psephurus gladius) era, tal como o nome indica, nativo da China. Era considerado o maior peixe de água doce do país, podendo chegar aos 7 metros de comprimento.

2019 – A espécie de peixe de água doce Megupsilon aporus era nativo do México, mais precisamente do Estado de Nuevo León. A última vez que foi avistada no meio natural foi em 1994.

2018 – O escaravelho Calathus extensicollis era endémico da Ilha do Pico, na Região Autónoma dos Açores. Foi em 1859 que foi avistado pela última vez.

2017 – A toutinegra-de-cana-de-aguiguan (Acrocephalus nijoi) era uma ave endémica da Ilha de Aguijan, nas Ilhas Marianas. Foi vista pela última vez em 1995.

2016 – O marsupial do deserto Bettongia anhydra era nativo da Austrália. Foi identificado em 1933 através de ossos do crânio e nunca mais foi avistado.

2015 – O lagarto Alinea luciae, endémico da Ilha de Santa Lúcia nas Caraíbas, avistada pela última vez em 1889.

2014 – A espécie de caracol Plectostoma sciaphilum era nativa da Malásia e foi vista pela última vez em 2001.

2013 – A espécie de crustáceo de água doce Macrobrachium leptodactylus, endémica da Indonésia, numa zona específica da ilha de Java, deixou de ser vista em 1888.

2012 – O caracol Neoplanorbis tantillus era nativo dos Estados Unidos, mais especificamente do Rio Coosa no Estado do Alabama.

2011 – A espécie de roedor Pennatomys nivalis era nativa das Pequenas Antilhas, e habitava nas ilhas de Santo Eustáquio e de São Cristóvão e Nevis. Foi visto pela última vez em 1930.

 

Fonte: IUCN





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