Oceanário desafia alunos a descobrir o mar
No ano letivo 2022-2023, o Oceanário de Lisboa lança um novo desafio: aprender com os habitantes do oceano e fazer a diferença por um planeta saudável. Este ano, para além dos programas educativos realizados no aquário, o Oceanário leva as escolas até à beira-mar, à descoberta da biodiversidade da zona entremarés nas praias das Avencas (Cascais), do Magoito (Sintra) ou de Sesimbra.
A novidade deste ano, “Há vida entremarés”, engloba dois programas alternativos, adaptados aos diferentes ciclos de ensino: Para pré-escolar e 1º ciclo, “plash entremarés” é o programa realizado no Oceanário de Lisboa e para 2º e 3º ciclos, “Investigação entremarés” é um programa em parceria com o KidsDive, que pode ser realizado na praia das Avencas (Cascais), do Magoito (Sintra) ou na praia de Sesimbra, explica o Oceanário em comunicado.
Segundo a mesma fonte, as atividades educativas do Oceanário “alargam horizontes e conhecimento, e ajudam a criar uma ligação ao oceano”. Para Diogo Geraldes, responsável pelo Programa de Educação do Oceanário, “é nas salas de aula, no dia-a-dia, que está o grande potencial de sensibilização dos mais jovens para os temas relacionados com o oceano, a conservação dos ecossistemas e da biodiversidade, as alterações climáticas e, sobretudo, o potencial de mobilizar os alunos para agirem em prol de um futuro sustentável. Os professores são os mais fortes aliados para educar uma geração de defensores do planeta!”.
Por esta razão, no próximo dia 22 de outubro, no âmbito do “dia aberto ao professor”, o Oceanário vai oferecer uma ação de formação de curta duração, certificada, para professores e educadores, sobre “Alterações Climáticas” — mediante inscrição e limitado às vagas existentes.
Os participantes dos programas educativos do Oceanário “mergulham num mundo marinho, onde a ciência se mistura com jogos, a literatura com atividades, a matemática é igual a brincadeira e a literacia do oceano se aprende com muita diversão”. O Programa de Educação do Oceanário começou em 1999 e já sensibilizou mais de 1,5 milhões de participantes para a urgência da conservação do oceano, conclui.