Politécnico de Setúbal distinguido com duas bandeiras EcoCampus
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) foi reconhecido, dia 19, em Coimbra, com duas bandeiras EcoCampus, que premeiam as boas práticas ambientais desenvolvidas nos campi de Setúbal e do Barreiro, por onde se distribuem as suas cinco escolas superiores.
O EcoCampus, galardão entregue pela primeira vez em Portugal, integra um novo programa da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) que pretende promover a sustentabilidade nas instituições de ensino superior (IES). É coordenado a nível internacional pela Foundation for Environmental Education (FEE) e constitui um processo suplementar ao programa Eco-Escolas e à sua metodologia dos “7 passos”, ao “promover a melhoria contínua da gestão ambiental dos campi”, informa o IPS em comunicado.
Segundo a mesma fonte, com esta distinção, só disponível às IES reconhecidas como Eco-Escolas – o caso das cinco escolas superiores do IPS, que, desde 2018/2019 e até à data, vêm conquistando este galardão – o IPS propõe-se cumprir um programa de ação para três anos, que envolve todos os serviços e valências dos seus campi e que inspira e mobiliza à adoção de comportamentos sustentáveis nas comunidades académica e local.
“Este galardão é o reconhecimento pelas práticas e a estratégia do IPS, nos campi de Setúbal e do Barreiro, para os próximos três anos, com vista à melhoria do desempenho ambiental e o desenvolvimento dos seus eixos estratégicos em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, afirma Carlos Mata, vice-presidente do IPS para a Sustentabilidade, realçando a importância da “sensibilização e mobilização da comunidade académica e local” neste processo de construção de um EcoCampus “em prol de uma sociedade mais equilibrada, coesa e sustentável”.
As bandeiras EcoCampus “vêm, deste modo, consolidar a posição do IPS enquanto IES que investe, de forma continuada e consequente, na gestão ambiental e na educação para a sustentabilidade”, sublinha o IPS.
São disso exemplo, acrescenta, iniciativas como a identificação e caracterização de espécies de fauna e flora e a recolha de imagens do património natural de ambos os campi, que culminaram na criação de uma Estação da Biodiversidade, bem como a instalação de caixas-ninho para aves, o enriquecimento do território com a plantação de espécies autóctones e a criação do projeto de ciência cidadã na plataforma Biodiversity4All.
Paralelamente, têm sido desenvolvidas outras atividades como o reforço do número de ecopontos, no interior dos edifícios e nos espaços exteriores, e de dispensadores de água, as sessões de divulgação e debate com especialistas sobre os ODS, o concurso “IPS Sustentável”, em parceria com o Banco Santander, ou ainda a ação anual de limpeza do Estuário do Sado, como parte do programa de acolhimento aos novos estudantes, conclui a mesma fonte.