Galp apoia Helpo e doa 170 cabazes a refugiados em Cascais



A Galp, através da sua Fundação, associou-se à ONGD Helpo e à Câmara Municipal de Cascais para doar 170 cabazes a 159 famílias refugiadas no concelho, avançou a petrolífera em comunicado.

Segundo a mesma fonte, quando os cristãos ortodoxos se preparam para celebrar o Natal a 6 e 7 de janeiro, este apoio alimentar terá um impacto num universo de cerca de 500 pessoas.

Esta é mais uma iniciativa ao abrigo do programa da Galp de apoio à Ucrânia e aos refugiados ucranianos, com um valor global de 6,5 milhões de euros.

As famílias identificadas pelo município e pela Helpo como estando em situação de vulnerabilidade social são, na sua esmagadora maioria (155), de origem ucraniana, explica Galp, acrescentando que contam-se ainda duas famílias sírias e duas afegãs, com contextos culturais e religiosos distintos, mas também elas vítimas de conflitos brutais noutras geografias do globo.

A entrega dos cabazes decorreu hoje, dia 6 de janeiro, no Centro Logístico de Cascais – C3, que, para além de apoiar as operações de envio de ajuda humanitária à Ucrânia, é também o ponto de acolhimento de emergência de refugiados no concelho.

Participaram na sessão Carla Semedo, Vereadora da Câmara Municipal de Cascais, António Perez Metelo pela Helpo, e Sandra Aparício, Head of Corporate Social Impact na Galp.

A Fundação Galp e a Helpo são parceiras em diversos projetos de educação e inclusão social que contribuem para a concretização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em Moçambique e São Tomé e Príncipe, países onde a Galp tem operações.

A empresa destaca o projeto Karibu, que equipou seis novas salas de aula em Pemba tendo em vista a integração escolar de crianças moçambicanas deslocadas pelo conflito em Cabo Delgado; a iniciativa Educar para o Futuro, que desenvolve projetos educacionais em São Tomé e Príncipe e Moçambique; ou para a ajuda de emergência às populações mais afetadas pelo ciclone Idai.

Em Portugal, a Galp suporta as iniciativas da Helpo com abastecimento de combustível para as suas operações no concelho de Cascais, onde residem muitas famílias de cidadãos refugiados, acrescenta a empresa, sublinhando que a Galp forneceu jet fuel para uma dezena de voos humanitários que trouxeram até Portugal milhares de ucranianos e que por Cascais já passaram 3487 “convidados“ à procura de paz.

Com uma tradição histórica de acolhimento, formada durante a II Guerra Mundial, Cascais é o segundo concelho português que mais refugiados ucranianos tem acolhido durante o conflito, conclui a mesma fonte.





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