ENSP-NOVA ministra em janeiro o 1º Curso em Alterações Climáticas e Saúde Pública
A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP-NOVA) numa parceria conjunta com a NOVA Saúde Pública está a ministrar durante este mês de janeiro o primeiro curso em Alterações Climáticas e Saúde Pública, informou em comunicado.
Segundo a mesma fonte, o objetivo do curso é “contribuir, através do ensino e da investigação, para a identificação, avaliação e adoção de medidas que permitam mitigar os impactos das Alterações Climáticas na saúde da população”.
As Alterações Climáticas (AC) “são uma das ameaças ambientais mais importantes do século XXI”. Presença assídua nos meios de comunicação social, “já são vários os estudos que atestam os efeitos negativos, a curto e longo prazo, das AC no ambiente e, particularmente, na saúde”.
“Trata-se de um problema global, responsável pelo aparecimento e agravamento de diversos fatores de risco para a saúde humana, e uma preocupação atual em Saúde Pública. Com o curso pretendemos contribuir para a identificação precoce dos fatores de risco das AC e a partir daí adaptar a resposta e a capacitação dos serviços de saúde”, assegura Susana Viegas, Coordenadora do curso.
O curso de curta duração decorre de 9 a 30 de janeiro, no horário pós-laboral, em formato online, destinado a profissionais de diferentes áreas, nomeadamente saúde e ambiente, que tenham interesse no tema. Ao longo deste período, os formandos são capacitados para saberem reconhecer as características das AC, identificar os efeitos para a saúde originados ou agravados pelas AC, reconhecer as medidas de adaptação e mitigação mais adequadas, bem como identificar as necessidades de intervenção e investigação futuras no âmbito das AC e efeitos para a saúde relacionados.
Os conteúdos ministrados no curso foram definidos com base nos objetivos e competências estabelecidos pela ASPHER – The Association of Schools of Public Health in the European Region explanados no documento “Climate and Health Competencies for Public Health Professionals in Europe”.