Moçambicano Leonardo Simão quer melhorar condições de vida na África Ocidental

O recém-nomeado representante especial do secretário-geral da ONU na África Ocidental e Sahel, o moçambicano Leonardo Simão, disse que pretende contribuir para melhorar as condições de vida das populações, com foco no combate ao terrorismo e alterações climáticas.
“A minha expectativa é trabalhar com a equipa das Nações Unidas e com as organizações regionais e sub-regionais para que os objetivos das Nações Unidas, que são, na prática, apoiar os esforços locais para a melhoria das condições de vida das populações, sejam alcançados”, afirmou Simão.
O combate ao terrorismo, promoção da segurança e boa governação, luta contra o impacto das mudanças climáticas e restauração da ordem constitucional nalguns países atingidos por golpes de Estado na África Ocidental são algumas das prioridades, acrescentou.
Manifestando-se honrado pela nova missão, Leonardo Simão enfatizou que a nomeação é um reconhecimento e distinção pessoal e de Moçambique pela experiência na resolução de conflitos e promoção da paz e segurança.
“Eu penso que a experiência de Moçambique em lidar com conflitos e questões de paz não é alheia a esta nomeação”, frisou.
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique foi nomeado para o cargo na semana passada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
Segundo uma nota da ONU, o diplomata moçambicano, que assume também a liderança da Comissão Mista Camarões-Nigéria no âmbito das novas funções, vai substituir Annadif Saleh, do Chade, que concluiu o seu mandato em outubro de 2022.
O diplomata ocupou recentemente o cargo de embaixador itinerante de Moçambique, encarregue de promover a candidatura do país a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), posição para a qual o país africano foi eleito em 2022.