ZERO e DPD juntam-se para restaurar habitats na Mata Nacional de Leiria

A DPD, empresa líder no mercado doméstico do transporte expresso, estabeleceu uma parceria com a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável – com o lançamento de um projeto de recuperação de habitats de conservação prioritária na Mata Nacional de Leiria. A iniciativa, já em curso, inclui a plantação de 3.100 árvores e arbustos autóctones, como o zimbro, a aroeira, o lentisco e o sanguinho das sebes, foi divulgado em comunicado.
Segundo a mesma fonte, com este investimento, a DPD pretende contribuir diretamente para a valorização dos serviços de ecossistemas – ou seja, os múltiplos benefícios que a natureza presta à sociedade e que muitas vezes não são devidamente contabilizados: desde a regulação do clima à preservação da biodiversidade, passando pela retenção de água, a proteção contra a erosão ou o usufruto cultural dos espaços naturais.
O investimento da DPD na Mata Nacional de Leiria durante a época de plantação 2024-2025 começou desde logo a fornecer serviços de ecossistemas ao conjunto da sociedade. Acresce que, ao fim de 12 anos, o montante investido pela DPD já estará a gerar valor positivo face ao investimento realizado e, nos anos subsequentes, o valor dos serviços prestados à sociedade poderá representar 4 a 9 vezes* o montante investido.
Francisco Ferreira, Presidente da Direção da ZERO, refere: “é muito importante que as empresas implementem de forma inequívoca os seus planos de neutralidade climática, em particular aquelas que estão intrinsecamente ligadas ao setor dos transportes – o setor dos transportes é o principal consumidor de energia e o principal responsável pelas emissões de gases de efeito de estufa em Portugal. Para além disso, importa não esquecer que é necessário investir no capital natural, através de ações de restauro da natureza, uma vez que hoje é claro que se trata de um investimento que resulta no imediato fornecimento de serviços de ecossistemas à sociedade e que o valor aplicado tem retorno em poucos anos.”
Rui Nobre, Diretor Geral Adjunto de Operações da DPD Portugal, afirma: “Na DPD acreditamos que a sustentabilidade não se esgota na eficiência operacional ou na descarbonização da frota. É também um compromisso com o território e com as gerações futuras. Esta parceria com a ZERO permite-nos atuar de forma concreta na preservação dos ecossistemas e na valorização do capital natural, contribuindo para uma transformação ambiental que queremos que seja duradoura e significativa”.
Desde 2022 que a Geopost e as suas filiais abrem caminho para a redução das emissões de GEE nas entregas de encomendas, comprometendo-se publicamente a tornar-se Net Zero até 2040, dez anos antes do Acordo de Paris. “Fomos a primeira empresa do nosso sector a ter as suas metas de curto e longo prazo aprovadas pela iniciativa Science Based Targets (SBTi), no que se refere à redução das nossas emissões em 43% até 2030 e 90% até 2040 em comparação com 2020 e para atingir emissões líquidas zero em 2040, compensando quaisquer emissões restantes (não mais que 10%)”.
Neste objetivo, as soluções selecionadas devem neutralizar (ou remover da atmosfera) quaisquer emissões remanescentes de GEE através de atividades baseadas na natureza ou tecnológicas que removam permanentemente o dióxido de carbono da atmosfera.
Por exemplo, as soluções baseadas na natureza incluem a plantação de novas florestas e o armazenamento do carbono capturado no solo, pelo que este projeto reflete a visão de sustentabilidade que a DPD Portugal tem vindo a consolidar nos últimos anos com a criação de uma estratégia integrada que alia a descarbonização das operações à responsabilidade ativa na regeneração ambiental.
A parceria com a ZERO representa, por isso, mais um passo concreto no caminho da empresa rumo ao net zero, com impacto real no território e na comunidade.
* tendo por base os dados da Comissão Europeia, estima-se que os serviços de ecossistemas associados à floresta têm um valor de retorno de 2.072€/hectare por ano.