Activista vive em macieira com 150 anos para evitar que a cortem (com FOTOS)



Rowan Burrough, um verdadeiro eco guerreiro, tornou o topo de uma macieira na sua casa, como forma de impedir que a derrubem. O homem passou a maior parte da semana passada em cima da árvore com 150 anos de idade, em Gloucestershire, Inglaterra.

Rowan tem recebido o apoio dos moradores locais, que lhe trazem sopa, sandes e água ao longo dos dias. Mas foi por pouco que o seu protesto não terminou anteontem, quando o homem de 44 anos desceu da árvore, às 3h da madrugada, para dormir numa cama. Às 5h já trabalhadores estavam no local e começavam a podar a árvore de seis metros de altura. Rowan apressou-se ao local e subiu de novo à macieira, desta vez acompanhado por um segundo manifestante, Matthew Sell, de 39 anos.

O seu grande objectivo é proteger a árvore centenária e uma próspera colónia de texugos que existe debaixo dela. Os investidores querem construir 14 casas de luxo no local e o activista defende que a árvore de pomar, tal como a colónia de texugos que alberga, devem ser protegidas e incorporadas como parte dos jardins das casas.

“Só porque algo recebeu permissão de planeamento, não significa que esteja correcto”, disse o homem. “Se mais pessoas fizessem o que eu estou a fazer com mais frequência, os concelhos ficariam um pouco cansados e mudariam as regras para poder retirar as suas decisões.”

A permissão para a construção de 12 casas com três quartos e duas casas com quatro quartos foi concedida ao investidor Gerry Walsh, depois de este ter comprado as terras, apesar de ter recebido mais de 100 cartas de objecção aos planos.

Os moradores têm vindo a apoiar a causa de Rowan, juntando-se a ele no local. “Eu não sou contra a construção de casas, nós precisamos de casas, mas deve haver espaço para a vida selvagem também – a habitação humana e a preciosa vida selvagem devem encontrar forma de viverem juntas”, afirmou Judith Pfeifer, 35 anos, arquitecta paisagista.

O plano concebe a remoção dos texugos do local, por via da instalação de portões com apenas um sentido que lhes permitem sair do local, sem poderem regressar. Espera-se assim que os animais abandonem a sua casa e encontrem uma nova nas proximidades.

“Espero que possamos ter uma discussão razoável com os homens que estão em cima da árvore e persuadi-los de que estamos a fazer o melhor que se poderia esperar para este sítio”, disse o dono das terras, Walsh.





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