Japão planeia recolher energia solar do espaço em 2030



Uma das grandes desvantagens da energia solar é o quão dependente ela está das condições meteorológicas locais. Se o tempo está chuvoso ou nublado, torna-se difícil recolher muita energia durante o dia. No Inverno, a diminuição das horas de luz também faz com que os painéis solares absorvam menos energia. É justamente num esforço por lidar com este tipo de variações meteorológicas e sazonais que o Japão está a desenvolver um novo sistema inovador de recolha de energia solar a partir do espaço.

As estações solares consistiriam em satélites geoestacionários colocados 36 mil quilómetros acima da Terra capazes de transmitir a energia recolhida de volta para o planeta na forma de raios laser ou microondas.

Neste momento, o governo japonês e a sua agência espacial, JAXA, ainda não estão completamente certos da melhor forma de transmitir essa energia a longas distâncias, pelo que continuam a conduzir experiências no solo para alargar os conhecimentos em torno da questão. Dado o recente crescimento da energia solar no Japão, este parece ser o próximo passo lógico na investigação solar do país.

Embora exista uma série de desafios tecnológicos que precisam de ser resolvidos antes de a ideia poder ser implementada, os resultados são até agora promissores. O projecto já passou oficialmente de um simples conceito para uma tecnologia necessária que está a ser criada e demonstrada. A JAXA espera mesmo que o sistema esteja pronto para ser posto em prática em 2030.

A NASA, por sua vez, está agora também a investigar um sistema semelhante e espera ter um protótipo pronto a ser enviado para o espaço em 2025, adianta o Inhabitat. Mas, com praticamente toda a agência actualmente desligada e confrontada com potenciais enormes cortes de financiamento, será interessante ver qual dos países conseguirá lançar um satélite em primeiro lugar.

Foto: Mafic Studios





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