Açores são laboratório de soluções inovadoras no Ambiente



O secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, considerou hoje que os Açores são um “autêntico laboratório” para a introdução de soluções ambientais inovadoras a replicar em territórios com desafios semelhantes.

Alonso Miguel, que esteve na COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 – a convite do Pavilhão do Brasil, considerou que a presença dos Açores é importante para “estabelecer parcerias e ter contacto com soluções em implementação um pouco por todo o mundo, e com as respetivas fontes de financiamento, que, com as devidas adaptações, podem ser implementadas na região”.

Citado em nota de imprensa, o titular da pasta do Ambiente no Governo Regional dos Açores, defendeu que “importa contribuir, de forma solidária e responsável, para a mitigação das alterações climáticas”.

“Mas, sobretudo, importa definir estratégias e medidas concretas para garantir uma adequada adaptação da região aos efeitos deste fenómeno e a esta nova realidade”, frisou.

O secretário regional destacou “a importância da criação da Rede de Áreas Marinhas Protegidas dos Açores, a maior rede de áreas marinhas protegidas do Atlântico Norte (RAMPA), que protege 30% do mar dos Açores”, referindo que é algo “distingue e prestigia enquanto região que lidera pelo exemplo”.

A RAMPA coloca nos Açores “num patamar de excelência, a nível mundial, em matéria de ação climática e de proteção dos ecossistemas marinhos”, ressalvou.

O governante concluiu que, “se não forem alcançados acordos firmes, que façam verdadeiramente a diferença para acelerar a transição energética e ecológica, não será possível dar cumprimento ao Acordo de Paris e mitigar os efeitos do aquecimento global, sendo que as regiões mais impactadas serão as mais vulneráveis, como acontece com os Açores”.






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