Ana Teresa Perez preside Agência para o Clima



Foi aprovada pelo Governo, a 13 de fevereiro de 2025, a composição do Conselho Diretivo da nova Agência para o Clima. Escolhida pela Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, em estreita articulação com o Ministro da Agricultura e Pescas, o Ministro da Economia e o Ministro de Estado e das Finanças, a equipa reúne um conjunto de competências diversificadas e complementares para a gestão da nova Agência, divulgou o Gabinete da Ministra do Ambiente e Energia, em comunicado.

Segundo a mesma fonte, para a presidência da Agência para o Clima, o Conselho de Ministros aprovou o nome de Ana Teresa Perez. Engenheira do Ambiente de formação, foi vogal do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente de 2013 a 2024, especializada na área do Clima, tendo uma vasta experiência na área das políticas e negociações climáticas.

A equipa será complementada pelo vice-presidente Luís Souto Barreiros, com uma destacada carreira em fundos e planeamento na área da agricultura; pela vogal Rosário Gama, com vasta experiência em fundos e componentes de financiamento; e pelo vogal e CFO [Diretor Financeiro] Luís Lopes Vieira, com sólidas competências em finanças, gestão de empresas e venture capital.

“A escolha desta equipa reflete o compromisso do Governo em dotar a Agência para o Clima com os melhores profissionais para enfrentar os desafios da transição climática. A diversidade de competências dos membros do Conselho Diretivo garante uma abordagem integrada para a gestão dos fundos e a implementação das políticas climáticas nacionais”, afirma Maria da Graça Carvalho.

Nos termos do n.º 3 do artigo 13.º do estatuto do Gestor Público, a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP) foi ouvida e pronunciou-se favoravelmente sobre as nomeações. Os membros do Conselho Diretivo são nomeados para um mandato de três anos.

A criação da Agência para o Clima “representa um novo capítulo na política climática, assumindo um papel fundamental nas ações nacionais de mitigação e adaptação às alterações climáticas”.

A instituição terá a responsabilidade de gerir diversos fundos nacionais e internacionais, entre os quais o Fundo Ambiental, o Fundo Azul e o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na área do Clima, bem como representar Portugal nas negociações internacionais sobre o Clima. Ficará ainda a cargo da instituição a monitorização das metas climáticas nacionais e a avaliação da eficácia das políticas implementadas.





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