Atlas climático: partes de Lisboa ficarão submersas até 2050



A compreensão dos sistemas naturais e humanos é fundamental para os primeiros passos no sentido de reduzir a gravidade dos impactos das alterações climáticas e na adaptação a um futuro mais quente. Se as previsões se concretizarem, Portugal será um dos países afectados: caso o nível das águas do mar suba um metro, as margens norte e sul do estuário do Tejo e também da zona oriental de Lisboa ficarão submersas; e Aveiro tornar-se-á uma ilha no meio da Ria. Pior ficarão importantes zonas da Bélgica, Holanda, Delta do Mekong, na China, e Florida, nos EUA.

Este Atlas for a Changing Planet, da Esri, recorre a várias fontes de informação (Wildlife Conservation Society, National Oceanic and Atmospheric Administration, e National Center for Atmospheric Research, entre outros centros de investigação). Os mapas utilizam a Geografia como uma forma de organizar e apresentar informação. Contam a história de um lugar, um evento, um assunto ou um padrão num contexto geográfico e de uma forma simples e apelativa. Combinam mapas interactivos com outros conteúdos como texto, fotografias, vídeos e som, numa experiência de utilização básica e muito intuitiva.

Relativamente à temperatura são revelados três cenários que confirmam que a região de Lisboa deverá registar um aumento de temperatura média entre 1,3 e 2,1 graus até 2050. Na chuva estima-se um decréscimo médio de chuva entre seis e 11 milímetros. Ainda nas previsões, destaque para os mapas que revelam que, em 2025, Lisboa deverá ter 3,2 milhões de habitantes e o Porto 1,4 milhões de habitantes.

Os mapas ocupam-se fundamentalmente de cinco temáticas:

1. Compreender os Sistemas Naturais
2. Mapear Sistemas Humanos
3. Impactos nos Oceanos
4. Prever o Futuro
5. Cooperação Internacional





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