Cabo Verde quer economia azul a representar 25% da riqueza nacional até 2030

O Governo cabo-verdiano anunciou sexta-feira a meta de ter a economia azul a representar 25% da riqueza nacional e a criar mais de 30 mil empregos até 2030, reforçando o mar como pilar do desenvolvimento do país.
A perspetiva é que, “no futuro, a economia azul atinja 25% do PIB [Produto Interno Bruto] e crie mais de 30 mil empregos a nível nacional até 2030”, afirmou Jorge Santos, no terceiro Conselho do Ministério do Mar.
Jorge Santos destacou que, tal como o turismo representa atualmente 25,5% do PIB e é o maior gerador de emprego, a economia azul pode assumir um papel semelhante.
“Temos a economia azul já atingindo 20% do PIB nacional e produzindo 17% dos empregos nacionais”, afirmou.
“É um motivo de orgulho. Esta evolução deve contribuir para a meta de tornar Cabo Verde um país de rendimento médio-alto, um objetivo que é uma construção coletiva”, acrescentou.
O governante apontou a necessidade de consolidar as políticas públicas no setor marítimo-portuário, por ser um dos pilares da economia azul e fundamental para o desenvolvimento do arquipélago.
Além disso, referiu que o próximo desafio é alcançar um nível de desenvolvimento alto, apostando fortemente na valorização do capital humano, que é “o pulmão desta transformação”.
O terceiro conselho do Ministério do Mar reuniu dirigentes dos departamentos sob tutela, representantes de empresas participadas pelo Estado e outros atores, para avaliar estratégias, reforçar a articulação institucional e alinhar prioridades para o desenvolvimento sustentável da economia marítima.