Cápsula flutuante filtra água do mar e despolui o ar
Há projectos futuristas desenhados para o bem-estar da população, não olhando à sustentabilidade. Outros, como este, podem ainda não ter saído do papel mas, para bem da humanidade, deveriam estar já em construção.
Falamos do Bloom, um projecto do ateliê francês Sitbon Architectes que foi um dos finalistas da competição internacional Architizer A+Awards, na categoria Arquitectura+Clima. O projecto procura responder, através do design arrojado, a três problemas da humanidade – falta de água, poluição do ar e aumento do nível médio do mar.
Projectado especificamente para o Oceano Índico, esta cápsula gigante e parcialmente submersa é uma espécie de fazenda aquática que promete despoluir o ar, converter água do mar em água potável e monitorizar o aumento do nível do mar.
A principal razão de existir da cápsula é a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Para tal, abrigará aquários gigantes de fitoplânctons – seres microscópicos que habitam o oceano e têm papel de destaque na retirada de dióxido de carbono da atmosfera -, que servirão como estufas orgânicas.
Além disso, a estrutura possuirá uma central de alertas meteorológicos, capaz de avisar a ocorrência ou aproximação de maremotos, tsunamis e outras catástrofes ambientais. Veja algumas fotos.
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