Como é viver num dos piores bairros de lata de África? (com FOTOS)
A favela de Mathare, em Nairobi, no Quénia, é uma das mais densamente habitadas – e perigosas – do mundo. Mas Eric Omwanda, natural de Mathare, quer acabar com esta fama e ajudou a fundar a Fundação Mathare, que se dedica a mudar a vida das crianças através de iniciativas ligadas ao futebol, fotografia e artes performativas.
“O programa pega em líderes de opinião da favela e dá-lhes as competências necessárias que eles vão precisar para garantir um emprego. Isto está a reduzir as taxas de crimes em Mathare”, explicou Omwanda ao site Mic.
Um dos programas mais apelativos para os jovens de Mathare é a fotografia, que se baseia na própria favela. “O [programa tem] três etapas de ensino: teoria, onde aprendem o básico; prática, onde sabem como pegar nas câmaras; e trabalho de campo, quando vão fotografar”, explicou Omwanda.
Assim, a cada um dos formandos finalistas é cedida uma máquina fotográfica, que lhes permite narrar o dia-a-dia do bairro e as suas condições de habitabilidade.
Silent Stories Photography Project continues.Catch up with us every sunday at 2pm @MathareF pic.twitter.com/uQFUbipIBT
— Mathare Foundation (@MathareF) August 15, 2014
Segundo o Mic, Eric Omwand é finalista da edição deste ano do Commonwealht Africa Region Youth Worker of the Year, devido ao trabalho da sua fundação, que já mudou a vida a 1.000 jovens. “É a minha comunidade, a minha vida, a minha responsabilidade”, justificou Omwanda.
Veja algumas das fotos partilhadas pelos finalistas do programa de fotografia de Mathare, um dos mais complexos bairros de lata africanos.
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