Consumo sustentável na indústria: práticas para atingir a neutralidade climática
A Eco-Oil, empresa especializada no tratamento de águas contaminadas e produtora de fuel sustentável para a indústria 100% a partir de resíduos, apresenta, em comunicado, três estratégias para reduzir o consumo na indústria.
1 | Uso responsável de água
Num país onde a gestão hídrica é um desafio constante, estratégias que visam a utilização responsável da água são imperativas para preservar este recurso cada vez mais escasso. A primeira abordagem passa pela análise da possibilidade de reuso da água nos processos industriais, com incremento da sua eficiência hídrica. Complementarmente podem ainda ser consideradas as opções de reciclagem das águas, com a sua reintrodução nos processos produtivos e a implementação de estratégias de captação de água da chuva.
2 | Redução de resíduos
Promover a reciclagem e a reutilização de resíduos industriais é vital para reduzir a pegada ecológica. Em Portugal, a implementação de sistemas de gestão de resíduos, com foco na separação eficiente de materiais como papel, plástico, vidro e metais, pode contribuir significativamente para a redução do consumo de matérias-primas – de primeira vida – na indústria.
3 | Adotar energias renováveis e sustentáveis
Utilizar fontes de energia alternativas, como combustíveis sustentáveis, nos processos de produção contribui para a redução ativa das emissões de carbono. Combustíveis alternativos produzidos a partir de resíduos são umas das soluções, contribuindo para, por um lado, reduzir as emissões poluentes e, por outro, valorizar os resíduos com potencial energético enquanto matéria-prima e reforçar por isso a economia circular.
A implementação destas práticas “não apenas contribuirá para a redução do impacto ambiental da indústria em Portugal, mas também poderá resultar em benefícios económicos a longo prazo. Num momento em que a sociedade valoriza cada vez mais a sustentabilidade, a indústria desempenha um papel vital na construção de um futuro mais verde e responsável”, conclui.