E se os sacos plásticos fossem feitos de mandioca?



Criado pela empresa indonésia Tirta Marta, o plástico biodegradável usa como base a mandioca e, embora seja um pouco mais caro do que o comum, certamente polui menos o ambiente. Sugianto Tandio, director da companhia desde 2000, e antigo funcionário da 3M, uma empresa mundialmente conhecida pelo seu potencial inovador, decidiu estudar e aplicar parte dos lucros da Tinta Marta numa pesquisa: desenvolver um plástico biodegradável.

Mais tarde, a Tinta Marta deu origem à Ecoplas, plástico biodegradável que já é utilizado em sacos de empresas como a Zara e a GAP, na Ásia e nos Estados Unidos. As 500 toneladas de Ecoplas produzidas todos os meses não trazem benefícios somente à natureza, mas também aos agricultores da região, que têm mais clientes a quem vender a produção de mandioca.

O empresa registou também a patente Oxium, um aditivo que ao ser embebido no plástico comum acelera a degradação do polietileno. Segundo a empresa, um saco de plástico que contenha Oxium degrada-se em apenas dois anos, por oposição aos sacos tradicionais que podem demorar 500 anos a desaparecer.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2018, os oceanos recebem por ano a impressionante cifra de oito milhões de toneladas de plástico. Mas o que não imaginávamos até agora é que o plástico também fosse capaz de chegar às profundezas marinhas. Um claro exemplo: no ponto mais profundo do planeta, Challenger Deep, situado a 10.928 metros de profundidade.





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