Estudantes pelo fim ao fóssil prometem disrupção na campanha eleitoral



O movimento estudantil Pelo Fim ao Fóssil prometeu esta segunda-feira “criar disrupção” durante a campanha eleitoral e ocupar uma escola após as eleições para decidir novas ações, após uma marcha que terminou na Assembleia da República.

Os estudantes pelo fim ao fóssil até 2030 manifestaram-se ontem em Lisboa, entre a Praça José Fontana e a Assembleia da República, com várias paragens, tendo prometido mais ações caso os partidos não integrem o fim ao fóssil até 2030 nos seus programas eleitorais.

Convocada pelo movimento Fim ao Fóssil até 2030, a manifestação teve várias paragens ao longo da marcha, com iniciativas, como uma em que dois estudantes de medicina trajados “queimaram” o diploma universitário, questionando: “De que serve o nosso diploma num mundo em chamas?”.

Num comunicado sobre a iniciativa, a organização explica que em outra paragem os estudantes destruíram uma pinhata (tradicionalmente um recipiente com doces suspenso) com a forma de um barril de petróleo, enquanto uma estudante afirmou que tinha de lutar pelo futuro porque a família e tudo o que ama “está em risco devido à crise climática”.

Junto da Assembleia da República, estudantes de várias escolas pintaram as palavras “Fim ao Fóssil até 2030”, mesmo em frente à escadaria.

O protesto terminou com uma assembleia estudantil, para coordenar os planos das várias escolas para nas próximas semanas, tendo ficado decidido que no dia 19 os estudantes irão ocupar uma escola para fazerem uma nova assembleia estudantil, para planear como “não dar paz” ao Governo até que este se comprometa com o fim ao fóssil até 2030.






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