Número de animais acolhidos nos CRAS da Quercus cresce a cada ano



No ano de 2024, os três Centros de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Quercus – Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS), Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM) e Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) – acolheram 1563 animais selvagens debilitados, feridos ou órfãos, foi divulgado em comunicado.

Segundo a mesma fonte, este número representa um aumento de 16% em relação a 2023, onde se receberam 1349 animais. Nos últimos anos, tem-se registado uma tendência crescente no número de entradas nos Centros, refletindo a maior sensibilização da população e das autoridades, a crescente visibilidade dos CRAS, especialmente nas plataformas online, e a ampliação dos horários de receção.

Integrados na Rede Nacional de Centros de Recuperação de Fauna (RNCRF), os Centros de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) da Quercus acolhem, tratam e reabilitam animais selvagens debilitados, garantindo o seu regresso ao habitat natural.

Este trabalho contribui para a preservação da biodiversidade e o equilíbrio ecológico, além de permitir o estudo de ameaças e doenças emergentes.

Em 2024, os CRAS receberam um número significativo de animais, sendo as principais causas de ingresso quedas de ninhos (28%) e traumatismos de origem desconhecida (22%). A interação humana continua a ser um fator de risco, através de colisões com infraestruturas, poluição e perseguição ilegal. A gaivota-de-patas-amarelas, o ouriço-europeu e a cegonha-branca destacam-se entre as espécies mais acolhidas.
O voluntariado desempenha um papel crucial, contando com 136 participantes em 2024, sobretudo estudantes de Biologia (29%) e Medicina Veterinária (35%). O apoio de empresas como o Grupo Sonae, Galp e Agriloja tem sido essencial para o funcionamento dos Centros.

Para expandir este impacto, a Quercus apela ao envolvimento da comunidade através do voluntariado, doações e programas de apadrinhamento, reforçando o compromisso com a conservação da fauna selvagem em Portugal.





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