O que é que dá às nuvens a sua forma?



Se alguma vez tentou ver caras ou animais nos contornos das nuvens, deve ter-se interrogado porque é que elas têm formas tão variadas. A humidade está sempre presente no ar sob a forma de vapor de água, mas quando se condensa em gotículas líquidas ou partículas sólidas de gelo, estas partículas dispersam a luz, tornando-as visíveis como nuvens.

A forma de uma nuvem” é determinada pela temperatura, densidade e movimento do ar”. As diferenças de temperatura e densidade “impedem que o ar carregado de água se misture com o ar circundante, dando às nuvens uma forma distinta e criando bordos nítidos”. O movimento do ar “puxa as nuvens para diferentes formações”, escreve a “Science Focus”.

Segundo a mesma fonte, embora não existam duas nuvens exatamente iguais, elas podem ser agrupadas em categorias. As nuvens cumulus “são vaporosas e parecidas com algodão, formando-se a baixa altitude na atmosfera”. Quando o vapor de água se condensa em água líquida, liberta algum calor e, se as condições atmosféricas forem instáveis, este calor é suficiente para dar flutuabilidade às nuvens cumulus, fazendo-as subir e transformar-se em nuvens cumulonimbus. Estas nuvens grandes e escuras, cobertas por torres ondulantes, “são formadas por rápidas correntes ascendentes de ar e são frequentemente acompanhadas por trovoadas”.

Em contraste, as nuvens stratus “formam-se como camadas largas quando uma grande região de ar se eleva”.

Os cirros são nuvens delicadas e finas, formadas por cristais de gelo a grandes altitudes. À medida que se afundam gradualmente, passam por correntes de ar que os empurram e puxam em diferentes direções, formando longas nuvens emplumadas, conclui o site.

 





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