Oceanos: Combater a poluição do plástico é a prioridade das pessoas, indica novo estudo
Os oceanos são parte essencial da vida no Planeta, e é fundamental zelarmos pelo seu bem-estar. Tendo em conta a sua importância na mitigação das alterações climáticas, e a sua crescente destruição provocada pelo homem, é necessário perceber a atual perceção do público e como se pode aumentar a consciencialização para a proteção dos ecossistemas marinhos.
Um novo estudo realizado por uma parceria entre a The Economist Intelligence Unit (através da sua recente colaboração com a Back to Blue), a World Ocean Initiative e a The Nippon Foundation, inquiriu três mil pessoas de diferentes gerações, e mil executivos de empresas de vários setores, tendo como foco a recuperação da saúde dos oceanos.
O combate à poluição do plástico foi a prioridade escolhida pelo público em geral e pelos executivos, relativamente às medidas principais para restaurar a saúde dos oceanos. Já a poluição química foi a segunda escolha de ambos.
Em simultâneo, a indústria de gestão de resíduos é apontada como a com maior potencial de contribuir para uma economia azul sustentável nos próximos 5 anos.
Quanto ao papel das empresas nesta recuperação, 40% afirma que estas se devem concentrar em explorar novas oportunidades sustentáveis em áreas como a energia do oceano, a aquacultura e a mineração. Por outro lado, 39% acredita também que se devem reduzir a exploração de atividades prejudiciais e maximizar outras que promovam a restauração da saúde dos oceanos.
As principais barreiras mencionadas, que impedem as empresas de contribuir para a recuperação da saúde dos oceanos são, a falta de regulamentação que exija um investimento nesta área ou iniciativas de sustentabilidade, a falta de pressão nos consumidores para que procurem produtos e serviços que respeitem os oceanos e a incerteza do retorno do investimento nesta área.
Quando à responsabilidade do público neste problema, 7 em cada 10 inquiridos acredita que este tem um papel importante no apoio à ciência do oceano. Quanto questionados sobre as barreiras que impedem os cidadãos de agir, a falta de conhecimento sobre os problemas dos oceanos é a principal razão apontada.
De acordo com 67% das respostas, a reciclagem de resíduos plásticos é a forma em que os cidadãos mais contribuem para a sustentabilidade dos oceanos. Outras medidas mencionadas são o consumo de frutos do mar produzidos de forma sustentável, a utilização dos media para alertar para esta problemática e a escolha de ecoturismo em vez do tradicional.