Portugal com 2.ª maior quebra (36%) na venda de pesticidas na UE entre 2011 e 2022



A venda de pesticidas na União Europeia (UE) recuou, em 2022, 12% face a 2011, com Portugal a registar a segunda maior quebra (-36%) entre os 21 Estados-membros analisados, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

O serviço estatístico da UE destaca ainda que, na comparação com o ano anterior, a venda de pesticidas recuou 10%, para cerca de 322 mil toneladas, variação que justifica com a subida dos preços.

Entre os países para os quais há dados disponíveis, a França (21%), a Espanha (18%), a Alemanha (15%) e a Itália (14%) – os quatro maiores produtores agrícolas da UE – registaram as maiores percentagens de pesticidas vendidos e, no seu conjunto, representaram mais de dois terços do volume de vendas anuais destes produtos entre 2011 e 2022.

Comparando com 2011, ano em que o Eurostat iniciou a série, as maiores quebras nas vendas de pesticidas foram observadas na Itália (-37%), Portugal (-36%) e Grécia (-33%).

A principal categoria de pesticidas vendidos na UE foi, em 2022, a de fungicidas e bactericidas (43% do total), seguida pela dos herbicidas, removedores de algas e de fundos (35%) e pela categoria dos inseticidas e acaricidas (14%).

A Comissão Europeia retirou, em fevereiro, a proposta para reduzir para metade o uso de pesticidas na agricultura até 2030, que já tinha sido rejeitada pelo Parlamento Europeu e foi um dos alvos dos recentes protestos dos agricultores na UE.





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