Primeiro centro de dados com saldo negativo de CO2 está a ser construído na Suécia



Existem no mundo mais de três milhões de centros de dados activos e a maioria deles são locais que consomem elevadas quantidades de energia e água e libertam calor excessivo. Esta é a verdade inconveniente do nosso mundo tecnológico e interligado.

A boa notícia é que muitas das grandes empresas tecnológicas – como a Apple, Google e Microsoft – estão a encetar esforços para diminuir a pegada ecológica dos seus centros de dados. A aposta nas energias renováveis, arrefecimento ao ar livres e mecanismos de poupança de água são algumas das medidas que estas empresas estão a implementar para tornar o seu serviço mais ecológico.

Porém, está a nascer na Suécia um centro de dados que vai muito além no que respeita a sustentabilidade. O EcoDataCenter, como se chama, reclama ser o primeiro centro de dados com um saldo de dióxido de carbono (CO2) negativo – ou como oficialmente gostam de ser chamados: primeiro centro de dados positivo para o clima.

O centro fica localizado na região de Falun e será fornecido pela rede energética local, que é exclusivamente alimentada com energia renovável produzida através do sol, vento, água e de uma central de co-geração. Para o arrefecimento do equipamento não será necessário recorrer a água, pois a temperatura média de cinco graus Célsius da zona é o suficiente para impedir o sobreaquecimento dos aparelhos, que estarão em contacto com o ar exterior através de um design eficiente, escreve o TreeHugger.

O edifício que vai albergar o centro será equipado com telhados verdes onde vão ser cultivadas plantas para ajudar a manter o interior do edifício fresco no Verão. O calor em excesso produzido pelos aparelhos vai ser reaproveitado para manter o equipamento de arrefecimento em funcionamento. Segundo o EcoDataCenter, tendo em conta todos estes factores durante um ano inteiro o resultado é uma pegada ecológica negativa em CO2.

O primeiro dos três edifícios do centro de dados vai estar concluído no início de 2016.





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