Revolução da eletrónica transparente e do papel já chegou



Uma das protagonistas da nova revolução tecnológica é portuguesa e o seu nome foi falado para o Nobel da Física de 2020. Chama-se Elvira Fortunato e já construiu transístores e sensores em papel e noutros materiais inesperados. 

A microeletrónica está irreconhecível. O silício perdeu a supremacia de décadas, sendo substituído por uma nova geração de materiais na conceção e construção de transístores, células solares, baterias e sensores. E, graças à equipa de investigação de Elvira Fortunato, vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa e conselheira científica da Comissão Europeia, o papel tem ganho um destaque crescente na microeletrónica.

Mas a revolução na eletrónica não se fica por aqui. A chamada eletrónica transparente, que permite o uso de écrans de telemóveis, tablets ou televisores, tem dado passos de gigante. Alinhada com o Green Deal europeu, Elvira Fortunato tem desenvolvido novos semicondutores eco-friendly. Ou seja, semicondutores feitos a partir de materiais de baixo custo energético e que permitem a reciclagem de toda a cadeia produtiva.

Os frutos destes trabalhos já estão à vista. Elvira Fortunato desenvolveu uma patente conjunta com a Samsung relacionada com a eletrónica transparente e, no papel, criou o laboratório colaborativo onde participam, entre outras, a Navigator e a Imprensa Nacional Casa da Moeda.

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