Tábua vai ter centro de formação profissional em transição climática e energética

O Centro de Formação para a Transição Energética (CTE) vai criar um polo na região Centro do país, na vila de Tábua, no interior do distrito de Coimbra, para promover formação profissional especializada no setor.
O projeto vai permitir que os habitantes da região Centro acedam aos serviços do CTE, que tem a sua sede em Santiago do Cacém (distrito de Setúbal), afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Tábua, Ricardo Cruz.
Outorgado entre o Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), a Agência para a Energia e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis, o CTE “é um centro especializado no âmbito da transição energética, que está a ser agora implementado, para formar e capacitar recursos humanos destas áreas de intervenção”.
“O município Tábua, pensando efetivamente no futuro, lançou o desafio para que fosse criado um polo desde Centro de Transição Energética, em Tábua, para dar de alguma forma resposta àquilo que é a região Centro”, vincou o edil.
A partir do protocolo hoje celebrado entre o município e o CTE, será possível colmatar a questão da distância territorial e proporcionar formação profissional para trabalhadores e pessoas em situação de desemprego, bem como consultoria e apoio técnico às empresas, nas áreas da transição energética e da ação climática.
O projeto será instalado no Espaço Cultiva – cedido pela autarquia -, um edifício “onde efetivamente já se trabalha muito todas estas áreas digitais, a formação e as componentes de ‘networking’ e ‘coworking’”.
A iniciativa entra agora na fase de angariação e divulgação, para que as pessoas se possam inscrever, estando previsto que os cursos sejam iniciados ainda este ano.
“Cada vez mais as empresas estão a apostar nisso [na transição energética]”, completou Ricardo Cruz.
Segundo o presidente da Câmara de Tábua, a falta de recursos humanos é uma realidade, assim como os recursos humanos especializados, por isso “será esse o grande objetivo” da medida, cujo protocolo hoje assinado vigora por dez anos.