Tristão da Cunha: a ilha mais remota do mundo



Se é subjectivo apelidar certos locais como os mais belos ou inexplorados do Planeta, a avaliação de Tristão da Cunha como a ilha mais remota do mundo é matemática – ela encontra-se a 2.400 quilómetros da extensão de terra mais próxima – curiosamente outra ilha remota, Santa Helena – e a 2.800 quilómetros do continente africano.

Na verdade, Tristão da Cunha é um arquipélago constituído por seis ilhas. Tem nome de um explorador português, Tristão da Cunha, uma beleza própria de quem está afastado do mundo – as próprias ilhas de Tristão da Cunha chegam a estar afastadas entre si cerca de 400 quilómetros.

Para além da ilha Tristão da Cunha, cuja capital é Edimburgo dos Sete Mares, com os seus 280 habitantes, existem ainda a ilha de Nightingale, ilha Inacessível, ilha de Gonçalo Álvares (ou Gough), ilha do Meio e ilha Stoltenhoff.

Curiosamente, os primeiros exploradores da ilha acabaram por não se instalar devido à sua estrutura montanhosa, falta de um porto natural e clima violento – ventos fortes durante todo o ano. No entanto, a ilha acabou por ser habitada em 1816, sobretudo por razões estratégicas – ela foi bastante importante, desde então, em várias guerras.

Apesar de Edimburgo dos Sete Mares ter apenas 280 habitantes, não existe actualmente permissão para novos residentes – há 80 famílias, mas apenas sete sobrenomes na ilha.

A ilha encontra-se apenas acessível por barco, através de uma viagem de seis dias a partir da Cidade do Cabo, África do Sul. Apesar de remota, a ilha principal tem acesso a televisão, rádio e internet. Existe, inclusive, um jornal online, o Tristan Times.

Como não poderia deixar de ser, Tristão da Cunha tem uma incrível vida selvagem, destacando-se os pinguins, albatrozes, baleias, um parque vulcânico e vária vegetação. Veja algumas fotos da ilha.

Fotos: Brian Gratwicke / Creative Commons / Huffington Post

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