Voltalia atinge recorde de 1,1 gigawatts de contratos de venda de energia a longo prazo em 2022
Em 2022, a Voltalia “atingiu vários recordes” nomeadamente no número de comissionamentos (442 MW, +42%, atingindo os 1.571 MW em funcionamento) e no número de construções lançadas (884 MW, +41%, atingindo os 1.022 MW em construção), revelou a empresa em comunicado.
Segundo a mesma fonte, também teve um “recorde comercial” com um ganho de 1 128 MW (x3,6) com novos contratos de venda de energia a longo prazo e um volume de negócios contratado de 7,8 mil milhões de euros (+18%), com uma vida residual média de 16,5 anos.
Além disso, registou um recorde de projetos em desenvolvimento a 14,2 GW (+28%), o que “reflete a estratégia de diversificação geográfica com 38% na América Latina, 38% na Europa e 24% em África”.
O comunicado sublinha que o Grupo “vem afirmar as suas ambições para 2023 ao ter alcançado no final de 2022, um ano antes do previsto, a meta de 2,6 gigawatts de capacidade em funcionamento e em construção para este ano (+52% vs. 2021), bem como da confirmação da meta normalizada do EBITDA de 275-300 milhões de euros com uma visibilidade significativa dos contratos já assinados”.
“Há, ainda, a reafirmação das ambições para 2027 através da capacidade em funcionamento e em construção: mais de 5 gigawatts; da capacidade operada por conta de terceiros: mais de 8 gigawatts; o EBITDA normalizado: aproximadamente 475 milhões de euros e o equivalente de CO2 evitado: mais de 4 milhões de toneladas”, acrescenta.
“No ano passado, o volume de negócios aumentou e o EBITDA manteve-se estável apesar da venda em novembro de 2021 dos parques eólicos brasileiros VSM2 e VSM4, em linha com a estratégia definida para a redução de recursos. 2022 foi operacionalmente muito dinâmico com 442 megawatts comissionados e um aumento de 884 megawatts nos nossos parques em construção. Isto permitiu-nos atingir a meta de 2,6 gigawatts um ano antes do previsto, e um aumento de 52%”, comentou Sébastien Clerc, CEO da Voltalia, citado em comunicado.
Este impulso, acrescentou o CEO, “preparou o ano de 2023: o efeito de todo o trabalho realizado em 2022, a entrada em funcionamento de 2023 tendo em conta as construções em curso, a indexação contratual do volume de negócios à inflação e os efeitos dos contratos de serviços já assinados, reforçam a meta do EBITDA de 2023. Ao mesmo tempo, a fim de avançarmos para a nossa nova meta de 2027, estamos orgulhosos por termos atingido um recorde de 1,1 gigawatts de contratos de venda de energia a longo prazo em 2022, que serão apoiados por novas centrais elétricas”.