93% das empresas acredita que a sustentabilidade é crucial mas apenas 37% consideram-na bem integrada



A Salesforce, (NYSE: CRM), CRM de Inteligência Artificial (IA), apresenta os resultados de um novo estudo elaborado em parceria com a GlobeScan, focado no desencontro entre os compromissos das empresas perante a sustentabilidade e a realidade operacional. Dados indicam que, embora 93% dos responsáveis das empresas acredite que a sustentabilidade é crucial para o sucesso das suas empresas, apenas 37% consideram-na bem integrado nas principais operações comerciais.

Sustainable Value Creation: Closing the Gap Between Stated Commitments and Operational Realities, é o novo relatório agora apresentado pela Salesforce, que destaca a qualidade dos dados, a colaboração multifuncional, a alocação e implementação de capital como limitações à integração da sustentabilidade nas principais funções empresariais.

A sustentabilidade empresarial está intimamente ligada ao sucesso e à resiliência das empresas a nível global e, embora a maioria das organizações tenha assumido compromissos de sustentabilidade, muitas ainda não conseguiram extrair valor dos mesmos, com sucesso. O relatório indica que, sem esta criação de valor, as empresas correm o risco de perderem recursos e investimento nestas iniciativas.

“Os responsáveis das empresas reconhecem que a sustentabilidade pode impulsionar a resiliência e o sucesso operativo a longo prazo, mas existe uma grande lacuna entre a ambição e a ação”, começa por explicar Suzanne DiBianca, EVP and Chief Impact Officer na Salesforce, citada em comunicado. “É necessário integrar a sustentabilidade em todos os aspetos das empresas, tirando partido de soluções tecnológicas como o Net Zero Cloud, colmatando esta lacuna e acelerando simultaneamente a criação de valor real para as empresas, para o seu ecossistema e para o planeta.”

O relatório identifica quatro lacunas-chave que poderão estar a limitar o progresso real das empresas nos seus compromissos para com a sustentabilidade.

  • Lacuna de Dados: Acesso limitado a dados de alta qualidade é uma preocupação. Uma enorme maioria dos inquiridos no relatório (80%) indica que dados de sustentabilidade de alta qualidade é ‘Muito Importante’ para retirar o valor total dos compromissos assumidos, mas apenas 27% indica que tem acessos a dados dessa qualidade. Acrescenta-se ainda o desafio de novas regulações, com 59% dos inquiridos a acreditar que será ‘difícil’ ou ‘muito difícil’ cumprir com a Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD).
  • Lacuna de Integração: Falta de colaboração está a limitar o progresso. Os responsáveis das empresas compreendem que os setores financeiro (86%) e tecnológico (75%) são muito importantes para o avanço de políticas de sustentabilidade nas suas organizações. No entanto, acreditam também que tem havido uma colaboração insuficiente entre as equipas desses mesmo departamentos e as equipas de sustentabilidade.
  • Lacuna de Capital: A sustentabilidade é da maior importância mas recebe foco e capital limitados. Quase a totalidade dos inquiridos (93%) indica que a sustentabilidade é importante no sucesso comercial. O relatório demonstra ainda que cerca de 50% das equipas de liderança estão muito focados na sustentabilidade, mas apenas metade destes estão a alocar os níveis necessários de capital.
  • Lacuna da implementação: Empresas reconhecem valor reputacional, mas não operacional. As ações de sustentabilidade avaliadas como as que trazem maior valor acrescentado envolvem perceções e relações, com a maioria a indicar que melhoram a marca e a reputação (73%) e que constroem relações mais fortes com os stakeholder (67%). Mas poucos indicam que impactam a área comercial com o aumento de vendas (50%), a estabilização da cadeia de abastecimento (44%) ou a redução de custos (42%).

O relatório, construído em parceria com o Professor Robert Eccles da Universidade de Oxford e com a Professora Alison Taylor, da NYU, inquirido mais de 200 profissionais – incluindo 76 executivos C-Level – nos Estados Unidos da América, Europa e Ásia.





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