Universidade de Coimbra reduz desperdício alimentar para metade
Em Abril de 2015, as cantinas da Universidade de Coimbra (UC) registavam oito toneladas de resíduos alimentares por mês. Menos de um ano depois, fruto da campanha Menos é Igual a Mais, realizada pelos Serviços de Acção Social (SASUC), o desperdício baixou para metade, ou seja, passou de oito para quatro toneladas.
Na semana passada, os SASUC procederam a uma nova pesagem de desperdício alimentar, considerando todos os resíduos alimentares mantidos no prato após o final da refeição, e o resultado obtido demonstra um impacto bastante considerável no combate ao desperdício: a redução para metade.
“Os resultados agora conseguidos superaram as expectativas desta campanha de combate ao desperdício alimentar, já premiada com o Selo de Reconhecimento PRATØ – Boas Práticas de Prevenção do Desperdício Alimentar, atribuído pela Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar à receita do Xiribitatatatá (folhado em forma de cesto, cujo recheio decorre de aproveitamento/sobras de pratos de carne, de peixe ou vegetariano)”, avança a universidade em comunicado.
A campanha Menos é Igual a Mais incluiu a sensibilização da comunidade universitária e o respectivo envolvimento na partilha de sugestões e práticas a adoptar neste contexto, bem como uma intensa fase de preparação e reflexão dos trabalhadores da Divisão de Alimentação dos SASUC.
Foram também adoptados novos comportamentos na confecção das ementas, com novidades lançadas mensalmente. A última, lançada em Janeiro, prende-se com a adopção de uma sugestão da comunidade universitária: ilha de saladas na Cantina do Polo II.
“O sucesso da iniciativa traduziu-se também no esforço colectivo da Comunidade UC, contribuindo com sugestões de boas práticas para a diminuição do desperdício, na adesão da comunidade universitária ao doseamento dos seus pratos, solicitando a quantidade certa às necessidades individuais e ainda no esforço dos trabalhadores dos SASUC na adopção de comportamentos mais sustentáveis”, concluiu a universidade.
Foto: U.S. Department of Agriculture / Creative Commons