Prospeção de gás em Aljubarrota e Pombal em consulta pública até 27 de novembro



Depois de vencida a batalha contra a prospeção de petróleo em Aljezur, eis que há outro furo a caminho do continente que está a causar polémica.

Desta vez é a empresa australiana Australis Oil & Gas que tem licença para pesquisar a existência de gás natural em Aljubarrota e Pombal no próximo ano. O problema é que as prospeções vão ser feitas num terreno com sensibilidade arqueológica, segundo os documentos do estudo de impacto ambiental.

De acordo com o jornal Público, a prospeção integra-se num território onde há existência de vestígios de ocupação humana desde períodos remotos.  Quanto a impactos ambientais, espera-se que os impactos negativos sejam pouco significativos e temporários, dado que após a exploração a empresa terá de repor o terreno ao seu estado anterior. Todavia, diz-se também que, apesar de pouco provável, pode acontecer que hajam derrames de substâncias químicas que cheguem à rede de drenagem das águas pluviais. Também é provável que existam impactos que venham a limitar a utilização dos terrenos no futuro e para outros fins, como é o caso da agricultura.

O estudo menciona ao de leve as emissões de CO2 que esta exploração irá produzir, caso venha a ser encontrado gás, sob forma da queima do mesmo de modo a que não se escape para a atmosfera. Todavia, não é considerado o peso a longo prazo de termos uma exploração de gás a produzir CO2 numa altura em que o planeta precisa de reduzir as emissões deste tipo de gás com efeito de estufa.

Os estudos estão em consulta pública até ao próximo dia 27 de novembro no portal Participa.





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