Dia Mundial do Macaco: O que podemos aprender com este primata?



Hoje celebra-se o Dia Mundial do Macaco, uma data que nos últimos 20 anos tem alertado para a importância destes primatas e para as principais ameaças que ameaçam a sua sobrevivência.

Os primatas são os animais mais parecidos com o ser humano em vários aspetos e comportamentos, não é por acaso que o estudo das diferentes espécies tem ajudado a compreender a nossa evolução. “A linhagem humana divergiu da dos macacos há pelo menos sete milhões de anos atrás e talvez até mesmo há 13 milhões de anos”, explica a National Geographic. Partilhamos cerca de 99% da nossa sequência genética com os chimpanzés, razão pela qual estes são apelidados de “os nossos parentes vivos mais próximos”.

Contudo, as ações antrópicas têm levado à destruição de muitos habitats naturais ao redor do mundo e, consequentemente, estão a ameaçar a sobrevivência de inúmeras espécies de primatas não-humanos. A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza destaca como “em perigo crítico” de extinção, espécies como a Cebus kaapori, a Plecturocebus oenanthe e a Ateles hybridus. Em perigo, estão também macacos mais conhecidos, como o Macaco-narigudo (Nasalis larvatus) e o Chimpanzé (Pan paniscus).

Estima-se que existam perto de 200 espécies de macacos no Planeta, que estão divididas entre o Velho e o Novo mundo. Os primeiros foram encontrados em África e na Ásia, e os segundos, na América do Sul e na Central.

Além da importância científica, estes animais têm uma função fundamental de dispersão de sementes nas florestas. É por isso essencial lutar pela sua conservação, e pela dos seus habitats, de forma a não danificar os ecossistemas.





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