Cerca de 40% das empresas portuguesas reviram as suas frotas e introduziram políticas mais amigas do ambiente



Nos últimos 12 meses, 42% das empresas portuguesas reviram as suas políticas de atribuição de carro a colaboradores. Um dos principais objetivos foi introduzir políticas mais amigas do ambiente, alinhar as suas práticas às de mercado/competitividade e reduzir custos.

A conclusão é do mais recente Relatório 2023 Company Car Benefits Survey – Portugal, desenvolvido pela WTW, que indica que as principais alterações feitas neste período aconteceram nas marcas e nos modelos de carros atribuídos e para dar a possibilidade de escolher entre uma viatura da empresa ou um subsídio de viatura devido ao seu estatuto na empresa ou com base nos requisitos da função.

O relatório revela também que 59% das empresas inquiridas em Portugal oferecem aos colaboradores carro da empresa ou um subsídio em alternativa à viatura. Apenas 23,5% dão ambas as opções aos colaboradores elegíveis a estes benefícios.

Os níveis de elegibilidade para os planos de viatura da empresa, excluindo a alternativa de subsídio, são mais elevados nas categorias profissionais relacionadas com as vendas – 61,3% no nível manager e 64% no profissional – e de business unit head e country manager a alcançar mais de 60%.

No que toca à atribuição exclusiva de um subsídio em alternativa ao carro ou em dar a opção de escolha entre um dos dois benefícios, as categorias mais elegíveis a essa escolha verificam-se nos níveis Executivos de business unit head e country manager, middle manager e senior professional (não-vendas).

De acordo com o estudo da WTW, mais de metade das empresas possibilitam que os colaboradores escolham a sua viatura entre um leque de marcas e modelos definido pela organização, sendo a BMW, a Audi e a Volkswagen as marcas mais comummente disponibilizadas.

Sanda Bento, associate diretor na WTW Portugal, afirma que “o carro continua a ser um dos benefícios mais valorizado pelos colaboradores, tornando-se num dos itens que entram na negociação de quem está prestes a mudar de empresa. E, num mercado em que existe disputa por profissionais, as empresas têm usado este benefício como elemento de atração e retenção, apesar dos custos elevados que representam”.

A responsável acrescenta que “mesmo sendo possível diminuir o peso financeiro da frota automóvel se as empresas tomarem decisões com base na sua tributação e fiscalidade, efetivamente não existe uma verdade absoluta sobre qual é a melhor opção para cada caso concreto, sem uma análise prévia a todos os custos e impacto para a empresa, mas também para os seus colaboradores”.





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