As medidas que Donald Trump assinou nos primeiros dois dias de mandato que podem prejudicar a política ambiental
Donald Trump foi empossado como 47.º presidente dos Estados Unidos a 20 de janeiro e bateu o recorde de ordens executivas assinadas nos primeiros dois dias, com medidas que podem prejudicar a política ambiental.
Trump assinou cerca de 200 ordens executivas, memorandos e proclamações no seu primeiro dia, com foco na reversão das políticas de Joe Biden nos últimos quatro anos, nomeadamente ambiental:
+++ Saída do Acordo de Paris +++
Os Estados Unidos saem de forma imediata do Acordo de Paris e de todas as suas obrigações relacionadas com a crise climática.
+++ Fim do objetivos para carros elétricos +++
O objetivo de atingir 50% de carros elétricos na frota dos Estados Unidos até 2030 foi revogado. Esta foi uma de várias ordens que terminam com medidas para tornar a produção de energia mais sustentável, incluindo o reforço da extração de petróleo gás natural no Alasca, em áreas que estavam protegidas até aqui.
+++ Fim de regras antipoluição +++
As regulações sobre poluição emitida pelos escapes de carros e carrinhas são canceladas. Também são revogadas as regras de eficiência energética para máquinas de lavar loiça, chuveiros e fogões a gás.
+++ Suspensão de energia eólica no mar +++
O arrendamento de território marítimo federal para produção de energia eólica ‘offshore’ é suspenso.
+++ Eliminação de programas de justiça ambiental +++
Todos os programas orientados para a proteção de comunidades pobres do excesso de poluição são eliminados. Outra ordem força a revisão de todas as regulações que colocam obstáculos ao uso de fontes de energia como carvão e petróleo.
+++ Saída da Organização Mundial de Saúde +++
Trump ordenou a saída da OMS citando “a má gestão da pandemia de covid-19 por parte da organização” e os custos associados a pertencer à mesma.